domingo, 29 de setembro de 2013

Substâncias Puras e Misturas

Substâncias Puras e Misturas
Tempo previsto: 3 aulas
Conteúdo e temas: diferenciação entre substâncias puras e de misturas de substâncias.
Competências e habilidades:
- Propor modelos explicativos para diferenciar substâncias simples e compostas e substâncias puras e misturas.
- Conceituar elemento químico a partir de observações experimentais.
- Representar substâncias químicas por meio de símbolos dos elementos que as constituem.
Estratégias de ensino: atividade investigativa para observação de separação de substâncias puras e misturas, e diferenciar substâncias simples e compostas.
Recursos: roteiro de atividade em grupo, materiais diversos de fácil aquisição.
Avaliação:
Situação de aprendizagem I
Etapa I
Sondagem: iniciar a situação de aprendizagem perguntando para o aluno:
- Vocês sabem o que é uma substância?
- O que vocês já ouviram falar sobre substância? Dê exemplos?
Problematização:
- Dê que modo posso saber quando um determinado material é uma substância pura ou uma mistura de substâncias?
   A partir das respostas sugira a realização da atividade a seguir que os ajudará a encontrar resposta a essas perguntas.
   Proponha aos alunos que a partir dos materiais fornecidos classifique-os em substâncias puras ou misturas.
- água
- água + areia
- água + óleo
- água + álcool
- açúcar
- água + açúcar
- água + sal
- grafite
   Peça aos alunos que com o auxílio do livro didático responda a seguinte questão:
- Quando podemos classificar uma substância pura ou uma mistura?
Etapa II
 Retome a situação de aprendizagem I e peça que o aluno construa uma tabela, separando as misturas em que podemos observar apenas uma substância daquela onde observamos mais de uma substância.
  Após a construção da tabela oriente o aluno que faça a leitura do texto.
Etapa III
Roteiro da situação de aprendizagem
1º organize os alunos em grupos de cinco para que realizem o roteiro seguinte:
- Experimento: substâncias puras e misturas de substâncias.
Material ( por grupo)
6 potes plásticos, colheres;
1 colher de sopa de açúcar;
1 colher de sopa de sal;
água o suficiente;
um pouco de grafite;
um pouco de areia;
uma colher de sopa de álcool;
uma colher de sopa de óleo.
Procedimento:
a) coloque água nos potes e peça para eles observarem;
b) coloque no primeiro pote com água uma colher de açúcar, mexa bem;
c) peça para observarem e anotarem todas as modificações;
d) repita os procedimentos a, c utilizando o sal, o grafite, a areia, o álcool e o óleo.
2º Diferenciação entre substâncias puras e misturas de substâncias.
    A partir dos resultados do experimento, pergunte aos alunos:
- Qual das misturas pode-se dizer que são substâncias puras e misturas de substâncias.



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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Bom dia, Aprendi a ler com a cartilha Caminho Suave, até hoje me lembro que igreja começa com i. Tempo difícil porque quando líamos ou escrevíamos ou deixássemos de colocar parágrafo no início de uma frase, minha professora dona Zilda batia na nossa cabeça com a régua.
O primeiro livro que eu li a pedido do professor foi o Guarani de José de Alencar, não esqueci os personagens Ceci e Peri, reli este livro três vezes,
adorei este romance eu cursava a oitava série. Já no ensino médio, tive uma professora de História que em suas aulas passava como lição de casa leitura
e resumo de um capitulo de um dos livros adotados por ela, o resumo tinha que ser feito em apenas uma ficha e debatiamos o assunto. Este tipo de atividade me ajudou a perceber os pontos principais de um texto com facilidade.
Li vários livros mas todos emprestados pegava na biblioteca"do Tatuapé" ou com um amigo com quem mantenho amizade. Meus pais não tinham
condição financeira para comprar os livros. Recordo que os primeiros livros que ganhei foram Feliz Ano Velho e Ensina-me a Viver, Memorial de Maria Moura ganhei de uma amiga.


    Eu tive dificuldade para manter o hábito da leitura, mas valeu a pena.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A língua em todas as disciplinas

A língua em todas as disciplinas
Por serem essenciais na formação escolar, a leitura e a escrita merecem atenção específica dos professores das diversas áreas 

Desde que nascemos, aprendemos a interpretar gestos, olhares, palavras e imagens. Esse processo é potencializado pela escola, por meio da leitura e da escrita, o que nos dá acesso a grande parte da cultura humana. Isso envolve todas as áreas, pois, mais do que reproduzir o som das palavras, trata-se de compreendê-las - e quem sabe relacionar termos como paráfrase, latifúndio, colonialismo e transgênico aos seus significados faz uso de um letramento obtido em aulas de Língua Portuguesa, Geografia, História e Ciências, respectivamente.

A chamada alfabetização científico-tecnológica mostra essa preocupação no ensino de Ciências. Falta muito, porém, para que as linguagens sejam objetivos da instrução e não só pré-requisitos exclusivos das aulas de Língua Portuguesa e Matemática, como apontamos nesta coluna (edição 215, de setembro de 2008). A competência de ler e escrever, aliás, se desenvolve com a de "leitura do mundo" no sentido usado por Paulo Freire - e todo educador deve fazer isso sozinho e em associação com seus colegas.

Cada estudante que, numa aula de Geografia, examina um mapa ou guia de ruas, assinala locais por onde passa e comenta em texto experiências ali vividas, além de aprender a se situar, faz um exercício expressivo e pessoal da escrita. Isso também pode ser um trabalho coletivo, como a maquete que vi numa cidadezinha mostrando a escola, o estádio, o hospital, a praça e a prefeitura. Estavam ali representados também o rio, com os pontos onde transborda e em que ocorre o despejo irregular de lixo. Cartazes ao lado comentavam o surgimento da cidade, a vida econômica e os problemas ambientais, com linguagem aprendida em aulas de Arte, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa.

Mas essa prática só muda as estatísticas de alfabetização quando faz parte da rotina escolar. Há uma queixa frequente de que por lerem mal os alunos têm dificuldade com certos conteúdos. Diante dela, a escola deve trocar o círculo vicioso - em que o despreparo na língua dificulta a aprendizagem de outras matérias e perpetua o despreparo - por um círculo virtuoso - em que a leitura e a escrita melhorem em todas as áreas e ajudem na aprendizagem de qualquer conteúdo. De certa forma, todos os professores devem dar continuidade ao processo de alfabetização, em que os pequenos leem e escrevem sobre suas relações pessoais ou sociais e sobre as coisas da natureza, entre outros temas.

Para cumprir esse objetivo, é igualmente importante lançar mão de vários meios e atender aos interesses de crianças e jovens, muitas vezes relacionados às novas tecnologias. Buscas pelo conteúdo de enciclopédias ou por letras de música podem ser feitas pela internet. Nada impede que, além de escreverem agendas e diários e publicarem notas nos murais da escola, eles enviem torpedos por celular, conversem em chats ou enviem mensagens por e-mail. Se houver equipamentos suficientes, os alunos podem registrar e editar seus textos em computadores. Se não, pode-se realizar atividades em grupo na própria escola ou em equipamentos públicos. A crescente importância desses meios é mais um estímulo para o domínio da escrita, até porque os CDs, DVDs e pendrives logo farão - se já não fazem - parte da vida escolar tanto quanto livros e cadernos.

Com esses e outros meios, aprende-se a ler e escrever todo o tempo e em qualquer disciplina, e é ainda melhor quando a coordenação pedagógica orientar a equipe nesse sentido. O ideal é que todos sejam preparados para ações conjuntas, mas já faz uma enorme diferença se, antes de cada aula, os docentes souberem quais linguagens desenvolverão com os alunos e como vão estimulá-los a ler os textos e a escrever o que aprenderam, as dúvidas que restaram e seus pontos de vista sobre aspectos polêmicos.
É físico e educador da Universidade de São Paulo (USP).

UM MUNDO DE DESCOBERTAS

" O processo de leitura possibilita essa operação maravilhosa que é o encontro do que está dentro do livro com que está guardado na nossa cabeça." 
                                                                                 Ruth Rocha

   O hábito da leitura leva a pessoa a diversas realidades, a viajar por vários lugares, adquirir conhecimentos.
   Que bom seria se as pessoas se interessassem pela leitura. Cada um no seu estilo, escolher seu próprio gênero. Com certeza teríamos uma sociedade  mais critica, educada e atuante.
    Nas escolas, nós professores, lutamos para que nossos alunos despertem o gosto pela leitura e descubram tudo o que os livros podem nos oferecer.
       
                                                                         Giovanna Maria Pelizari  

Leitura necessita de dedicação!

A prática da leitura é de fundamental importância ao ser humano. Uma atitude que proporciona a construção dos conhecimentos. 
Sempre que penso no simples ato de ler, lembro-me da citação de Paulo Freire. Que me faz relembrar uma vivência com a leitura a qual compartilho com todos: Não me recordo exatamente a série em que eu estava, quando um professor de português solicitou a leitura do livro meninos sem pátria, da série vagalume. Foi um primeiro contato com a leitura obrigatória, que eu não gostei e não entendia o porque de ler aquela história. Mais alguns livros desta coleção foram solicitados, eu não lia e consequentemente não ia bem nas avaliações sobre os livros. Até que um dia deparei-me a professora com uma professora que conversou muito comigo e me ensinou um caminho diferente a leitura, que tinha de ser realizada com dedicação e de forma prazerosa.
A professora me ofereceu alguns livros para escolha e propôs que eu levasse para casa e devolvesse um dia somente após a leitura. Após uma semana devolvi o livro e naquele momento a professora entregou uma atividade e solicitou que realizasse. Após o bom resultado me fez compreender que relacionava-se com a dedicação em uma leitura que não foi imposta. Foi algo muito importante em minha vida escolar, pois em leituras posteriores, mesmo que a história não me agradasse li com dedicação.  E sou capaz de compreender porque naquele momento a leitura imposta foi importante e hoje gosto muito de ler.

Hoje, no exercício da prática docente procuro orientar meus alunos a esta prática, mostrando que o aprendizado em ciências necessita da prática que é complementada pela leitura. Trata-se de uma área em constantes descobertas onde a prática da leitura que promoverá constantes atualizações.